Robótica Institucionalista: Difference between revisions
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O objectivo é que sistemas de múltiplos robots possam desenvolver actividades num ambiente partilhado com humanos, de tal modo que os humanos possam interagir com os robots de forma “natural”, intuitiva, sem uma aprendizagem específica de técnicas para lidar com os robots. Não se foca particularmente a interacção individual, mas os comportamentos em ambientes físicos e sociais onde interagem múltiplos agentes naturais e artificiais. Para isso, os robots devem ser capazes de reconhecer, nomeadamente, normas, rotinas, sinais, formas de organização material do mundo, papéis sociais, formas sociais como organizações ou equipas – em geral, instituições e indicadores institucionais que os humanos reconhecem como formas de estruturar as suas relações sociais complexas. | O objectivo é que sistemas de múltiplos robots possam desenvolver actividades num ambiente partilhado com humanos, de tal modo que os humanos possam interagir com os robots de forma “natural”, intuitiva, sem uma aprendizagem específica de técnicas para lidar com os robots. Não se foca particularmente a interacção individual, mas os comportamentos em ambientes físicos e sociais onde interagem múltiplos agentes naturais e artificiais. Para isso, os robots devem ser capazes de reconhecer, nomeadamente, normas, rotinas, sinais, formas de organização material do mundo, papéis sociais, formas sociais como organizações ou equipas – em geral, instituições e indicadores institucionais que os humanos reconhecem como formas de estruturar as suas relações sociais complexas. | ||
Os principais conceitos da Robótica Institucionalista estão contidos em dois textos: | |||
SILVA, Porfírio, e LIMA, Pedro U., “Institutional Robotics”, in Fernando Almeida e Costa et al. (eds.), Advances in Artificial Life. Proceedings of the 9th European Conference, ECAL 2007, Berlim e Heidelbergh, Springer-Verlag, 2007, pp. 595-604 | |||
SILVA, Porfírio, VENTURA, Rodrigo, e LIMA, Pedro,"Institutional Environments", in Proc. of Workshop AT2AI: From agent theory to agent implementation, AAMAS 2008 - 7th International Conference on Autonomous Agents and Multiagent Systems, Estoril, Portugal, 2008 |
Revision as of 14:55, 14 November 2008
A Robótica Institucionalista é uma nova estratégia para conceptualizar sistemas de múltiplos robots, que toma as instituições como o principal instrumento da vida social de robots com racionalidade limitada e autonomia limitada.
O objectivo é que sistemas de múltiplos robots possam desenvolver actividades num ambiente partilhado com humanos, de tal modo que os humanos possam interagir com os robots de forma “natural”, intuitiva, sem uma aprendizagem específica de técnicas para lidar com os robots. Não se foca particularmente a interacção individual, mas os comportamentos em ambientes físicos e sociais onde interagem múltiplos agentes naturais e artificiais. Para isso, os robots devem ser capazes de reconhecer, nomeadamente, normas, rotinas, sinais, formas de organização material do mundo, papéis sociais, formas sociais como organizações ou equipas – em geral, instituições e indicadores institucionais que os humanos reconhecem como formas de estruturar as suas relações sociais complexas.
Os principais conceitos da Robótica Institucionalista estão contidos em dois textos:
SILVA, Porfírio, e LIMA, Pedro U., “Institutional Robotics”, in Fernando Almeida e Costa et al. (eds.), Advances in Artificial Life. Proceedings of the 9th European Conference, ECAL 2007, Berlim e Heidelbergh, Springer-Verlag, 2007, pp. 595-604
SILVA, Porfírio, VENTURA, Rodrigo, e LIMA, Pedro,"Institutional Environments", in Proc. of Workshop AT2AI: From agent theory to agent implementation, AAMAS 2008 - 7th International Conference on Autonomous Agents and Multiagent Systems, Estoril, Portugal, 2008